Sobre
 A Ana Rute nasceu na cidade que continua a honrar: Coimbra, a 13 de Fevereiro de 1980. Iniciou os seus estudos na área do desporto mas, como na vida o caminho se faz caminhando, acabou por ceder à sua paixão, o hobby com que os seus pais a fizeram crescer: a fotografia. O pai da Ana esteve longe e aprendeu a fazer-se perto através das cartas que lhe escrevia para que não esquecesse o colo que tanta falta lhe fazia para adormecer. Foi ele que lhe mostrou esta magia, em primeiro lugar, o valor de que a nossa memória pode falhar e nada melhor que captar a realidade. E assim começou a sua carreira como fotógrafa profissional em 2006 num pequeno estúdio fotográfico que construiu, no decorrer da sua vida em conjunto, com Sérgio Duarte para se dedicar à fotografia de pessoas: famílias e crianças, porque fotografar gente com o coração é a sua arte. Descolou, assim, à aventura inscrevendo-se na Associação Portuguesa dos Profissionais de Imagem (APPImagem) e participando em inúmeros workshops e formações intensivas na área da fotografia e na pós-produção de imagem digital, desde então. Em 2008 assumiu a direção fotográfica em praticamente todos os filmes produzidos pela WeddSTORIES, alguns deles premiados a nível internacional. Faz parte da história de casamentos realizados dentro e fora de Portugal (continental e ilhas), em Países como Luxemburgo, Sérvia, Londres e Espanha. Em Julho de 2014 terminou o percurso na Weddstories e em Setembro nasceu o projeto Ana Rute Fotografia, altura em que passou a voar a solo (apesar de continuar trabalhar com Miguel Brás, que vinha da equipa anterior). Nesta altura a Ana Rute, uma romântica inveterada, já era mãe de dois filhos e contava com a sua profissão para garantir a subsistência da sua família. Recomeçou... E tinha tudo para correr bem! Em 2017 recebeu o convite para se juntar ao maravilhoso e requintado Hotel Quinta das Lágrimas como fotógrafa residente. Os hóspedes deste lugar encantador passaram, a partir daí, a poder contar com a sua arte em recordações pontuais de família ou sessões. Mas tira-se muito pouco dos percursos fáceis e não era o suficiente... Viu-se, diversas vezes, confrontada com a necessidade de desvalorizar a qualidade do seu trabalho pelo bem estar dos seus mas manteve-se firme e combateu, firmemente, todos os moinhos de vento que se lhe apresentaram no percurso, sem abdicar do que acreditava ser o melhor que conseguia fazer. Em Marco de 2018 recusou-se a desistir e, para poder continuar, começou a trabalhar como assistente operacional na clínica Sanfil, em Coimbra. Para quem não sabe o que isto significa, aqui fica um breve resumo: até Maio de 2019 a Ana Rute aprendeu, por exemplo, a passar noites em branco a fazer equipa com gente que cuidava de gente a sofrer para, sem dormir, seguir para celebrar a VIDA com gente em casamentos e em sessões de comemoração do SER GENTE, com crianças e adultos... casais, amigos... mães, pais e filhos... mulheres... homens. Porque esse é o segredo da Ana Rute... Ela celebra essa VIDA em cada bocadinho da alma que regista com a sua câmara fotográfica. Muito se engana quem acha que basta uma objetiva para atingir o objetivo. Em 2019 foi convidada a dividir o que sabe dando aulas no ITAP. Para ensinar como se faz o que ela faz... Porque considera que a fotografia perfeita é aquela que os teus olhos tiram e não revelam. Mas, como perfeccionista que é, nunca coloca quem está do outro lado na posição desconfortável de lhe estar só a fazer a vontade. Ela sabe levar a pessoa a acreditar que quer aquilo ainda mais do que ela e, acreditando nisso, a motivação faz o seu trabalho e a magia acontece... O seu clique tira de nós o que nem sabíamos ter e tudo o que conhecemos como verdadeiro muda porque, afinal, descobrimos que há outros mundos aqui dentro... A Ana Rute cresceu a cada fotografia que tirou. Assumiu fazer parte das histórias que registou e, nesse caminho, foi-se descobrindo e eliminando tabus e versatilizando a sua arte. Já a vi transformar momentos efémeros em imagens de uma vida e não espero nada menos do que isso, no seu futuro... voltando a acreditar a cada revés, saltando de braços abertos a cada desafio, a voar para o que vier!!!  


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Mostrar tudo sem mostrar nada

Todos temos luzes que o espelho não devolve.

Não somos livros abertos ao Mundo nas várias versões que a objetiva da Ana capta porque ela tem aquela arte de nos apanhar facetas que não encontramos sozinhos e a beleza está na subtileza elegante com que nos são apresentadas. Estas são as fotografias do mostrar tudo sem mostrar nada.

O conceito é tão bonito!

Chegou de mansinho… eu não sei, mas ouvi dizer, que um dia lhe fizeram um pedido diferente.

“Ana, lembras-te daquela sessão que lhe ofereci de prenda de aniversário, antes de terminarmos? Queríamos fazê-la juntos e… sem roupa, pode ser?”

Diz, quem as viu, que há fotografias épicas dessa sessão!

Mas as divergências criativas que advêm da contraposição da importância de divulgar a arte com o respeito pelos limites da privacidade de cada um sempre fizeram parte das escolhas desta profissional maravilhosa, que se recusa a usar uma imagem para se promover contra a vontade dos envolvidos no processo criativo que está atrás de cada fotografia sua.

Sim… porque nenhuma destas obras é estanque. Em cada pormenor da fotografia há o dedo da artista e a mão do fotografado. Da pose ao cenário, tudo tem uma história e um significado… e é por isso que se transforma num momento inesquecível eternizado pelo clique no cartão e pelo piscar de olhos na memória.

E é isto que faz com que esperemos, sempre e ansiosamente, pela escolha que ela faz para mostrar ao mundo tudo o que foi vivido sem mostrar nada que o comprometa!

Depois dessa primeira sessão foi o que aconteceu: uma fotografia de Amor, de mérito reconhecido, em que tudo o que se vê em nada se envergonha como numa galeria de um museu…

E vieram as seguintes: um presente de aniversário de Amor, um auto-retrato de Amor, enfim, o Amor sob várias perspetivas de luz como só a Ana nos consegue fazer brilhar até “aquela”…

Devagarinho… sem estar a contar… num momento de Amor, também, chegou “aquela” imagem que provocou a mensagem que definia o conceito do que já estava a ser feito há muito tempo…“#mostrartudosemmostrarnada”… Demonstrar ao Mundo sem expor. Servia como uma luva à ideia de (e)levar o nu muito acima do ordinário e culminou neste padrão a que, hoje, associamos o seu nome.

A definição do painel de Vida com que se destacou lá fora e que é, hoje, a sua imagem de marca.

Estas são as fotografias que podemos ver num cartaz na rua que nunca nos envergonhará.

E as que guardamos para nós, que não são para mostrar ao mundo e que só passarão por outros olhos se assim o desejarmos, essas são as que usamos para reviver os sentimentos de que estão impregnadas que nos fazem voar de volta no tempo e que queremos sempre repetir. Os sentimentos! Porque as fotografias são irrepetíveis e é essa a magia daquela arte: irrepetível mas eterna...  

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